Programação

SEGUNDA-FEIRA 16/05

13h às 16h30 (Pátio central do campus) – apresentação oficial do NUCCA – Núcleo de Cultura do Corpo e da Arte UNIFESP:
13h às 15h00
Intervenção artística no campus:
- Sensibilização do corpo em papel craft
- Cartazes de expressão
               
15h às 16h30
Teoria: Apresentação do Núcleo de Cultura do Corpo e da Arte da UNIFESP e falas das integrantes (duração: 50 minutos)
Fernanda Miranda (dança contemporânea) – Modos de ser do corpo
Viviane Santos (método DeRose) – Tradições antigas como modo de vida contemporâneo
Debora Gepp (balé clássico) – Perfeição: entre a repressão e a liberdade
Priscila Mimoto (jam session) – Intervenção política com o uso do corpo

Prática (duração: aproximadamente 55 minutos):
Viviane Santos: Apresentação e workshop sobre o Método DeRose
Debora Gepp: Workshop de sensibilização do corpo para o Balé Clássico
Fernanda Miranda: Workshop de sensibilização do corpo para a Dança Contemporânea e alguns elementos
Priscila Mimoto e Luciara Ribeiro: Danças populares e Jam session


16h30 às 17h00 (Anfiteatro Adamastor Pimentas) – Apresentação do espetáculo:A filha da merendeira em: Relocando o piso.” (relocar re.lo.car(re+locar) vtd: Locar novamente.)

Duração: 15 minutos
Ficha técnica: Criação e interpretação: Fabiana Bueno de Castro
Provocação Cênica: Jordana Dolores
Música: João Paulo Nascimento
Registro e produção: Danilo Pêra
Imagem de divulgação: Marco Fontaneti
Release: O piso Flávio de Carvalho compõe o complexo cultural de artes visuais do Centro Cultural São Paulo. Para este trabalho, a planta do piso foi impressa numa dimensão na qual pudesse estabelecer uma relação de proximidade e alcance com o corpo de uma bailarina. A planta do piso é deslocada de seu lugar original e relocada para outro espaço arquitetônico e outros contextos, na proposição de criar um lugar dentro do lugar e estabelecer um diálogo ente o homem e a arquitetura. Cria também, uma perspectiva para diferentes pontos de vista, uma vez que é concebido para espaços externos e não convencionais.
*Este trabalho foi originalmente concebido para o edital: Novas Criações; Novos Coreógrafos: Site Specific. do Centro Cultural São Paulo.

17h às 18h30 (Anfiteatro) – mesa redonda
Gal Martins
Tema: Dança Política e Bordas da Cidade
Resumo: Um parâmetro geral da experiência da Cia Sansacroma e sua produção em dança contemporânea no bairro do Capão Redondo e política cultural da sua sede, o Ninho Sansacroma. A fala pretende traçar os desafios e as perspectivas de uma produção com cunho sócio-político aliada à prática de formação de um novo público para dança contemporânea na cidade de São Paulo.

Nirvana Marinho
Tema: Corpo político na dança contemporânea: por que político e por que contemporâneo
Resumo: A reflexão sobre a dança na última década abrange contextos políticos por vezes pela forma de abordar o corpo, sua nudez e sua crueldade, por vezes por falar da dança a despindo de toda sua formalidade, mas, sobretudo, vem sendo uma forma de recolocar a dança no contexto da sociedade contemporânea: líquida, dócil? Obras como Agamben, Foucault e Ranciére vem sendo leitura quase obrigatória para artistas interessados em formas de comunicar o corpo na atualidade.

Mediação: Profª. Dra. Fernada Miranda Cruz – Letras UNIFESP

18h30 às 19h00 (Anfiteatro) – Apresentação de Gal Martins e convidado 

19h às 22h (Anfiteatro) – Teatro e Política
José Fernando de Azevedo - Teatro de Narradores
Luis Fernando Marques - Grupo XIX
Roberto Alvim - Cia Noir
Tema geral da mesa: Três diretores debatem sobre as escolhas políticas abordadas no processo de criação de uma obra de arte teatral e sobre os processos de pesquisa e criação de seus espetáculos.

Prof. Dr. Pedro de Niemeyer Cesarino - História da Arte UNIFESP
Tema: Considerações em torno do espetáculo "Raptada pelo Raio" (Cia Livre)
Resumo: A apresentação se dedicará a refletir sobre os dilemas envolvidos no trabalho de recriação para dramaturgia de um mito ameríndio, originalmente traduzido por mim, para o espetáculo teatral "Raptada pelo Raio" (encenado pela Cia Livre da Cooperativa Paulista de Teatro em 2010 e 2011). Trata-se de tecer comentários em torno de temas diversos tais como o problema da autoria e da transposição de gêneros, do processo colaborativo, do entrecruzamento de referenciais estéticos, da crítica e da recepção. 


 
TERÇA-FEIRA 17/05

15h às 18h (Anfiteatro) – Cine-debate: cineclubes em tempos diferentes
Exibição de filmes (duração: 45 minutos)

1 – A Cor da Luz (Curta-Metragem, Mário Kuperman. Ficção, 35 mm, Cor, 11 min. 1987).
Elenco: Ana Correa, Antonio Petrin, Eric Novinski, Gilson Pedro, João Acaiabe, Giulia Gam, Julio Calasso, Sérgio Mamberti, Tupã Correa e Vicente Toledo.
Equipe Técnica: Som Direto: Romeu Quinto
Fotografia: Adrian Cooper
Assistente de Câmera: Dalmo Ribas
Eletricista: Manoel Barreto
Maquilagem: Marlene Wolfens
Produção: Pelópidas Oliveira
Música Original: Newton Carneiro
Roteiro e Direção: Mário Kuperman
Sobre o filme: Este curta relata um dia especial na vida do jovem Daniel, cineclubista em uma pequena cidade. Ele mandou adaptar uma lâmpada halógena ao projetor do cineclube, e as projeções ganharão melhor qualidade. De noite, a estréia do projetor é feita no salão da Prefeitura. Para marcar a ocasião, o prefeito faz um discurso político. Na sala repleta, porém, todos sabem que é graças ao esforço de Daniel que poderão manter o hábito de ir ao cinema.
Prêmio: Especial do Júri, Festival de Gramado, 1987.

2 – Cineclubando (Curta-Metragem, Diogo Gomes dos Santos, MiniDV, Documentário, 115 min. Cor, São Paulo, 2004).
Imagens: Diaulas Ullises, Diogo Gomes dos Santos, João Marcelino Subires, Gilberto Caetano, Roby Moraes. Thais Scábio e Arquivo Funarte.
Narração: Joseane Alfer
Edição: Diaulas Ullyses
Roteiro e Direção: Diogo Gomes dos Santos
Sobre o filme: Relato emotivo sobre a Rearticulação do Movimento Cineclubista Brasileiro. “Quis fazer um filme, onde naquele momento o mais importante era agregar os antigos e novos militantes cineclubistas e onde cada um pudesse, a sua maneira, contribuir para a rearticulação dos cineclubes à cena cultural brasileira. Um momento único de celebração”.

3 – Na parede, na toalha, no lençol (Curta-Metragem, Lizandro Nunes, Luciana Gama, Úrsula Dart e Virgínia Jorge. Documentário, Betacam, cor e PB&, 13 min. 1999).
Orientação: Orlando Bonfim Neto
Apoio: Galpão Produções / Jane Meri / Celsão / Usina Produções / Vista Geral- JB / Botocudo Filmes / Arquivo Público / Rede Gazeta / Bar Overdose-Bino / Comunicação Social - UFES.
Sobre o filme: “Na parede, na toalha, no lençol” reconstrói através dos relatos de seus principais participantes no estado do Espírito Santo, a atmosfera de um movimento que desejava transformar a vida das pessoas através do cinema.
Prêmios: Melhor filme documentário do Festival de Vídeo da Paraíba. FENARTE/1999.
Especial do Júri do Festival de Cinema e Vídeo de Curitiba, 1999.

19h às 22h (Anfiteatro) – mesa redonda: Arte nos tempos de chumbo (a arte na ditadura militar, anos 60 e 70)
Paula Braga
Tema: Hélio Oiticica
Resumo: Trabalhando na interseção entre estética e ética, a obra de Hélio Oiticica inicia-se com trabalhos que buscam libertar a pintura do plano bidimensional para o espaço. Durante os anos de chumbo, o foco da investigação do artista passa a ser libertar o comportamento de cada um, com obras que oferecem estruturas genéricas para um auto-teatro descondicionante. A palestra abordará a obra de Hélio Oiticica a partir das referências teóricas e populares que o conduziram à invenção de conceitos como Mundo-Abrigo, auto-teatro e delirium ambulatorium.

Diogo Gomes
Tema: Cineclubismo: Memória dos anos de chumbo
Resumo: Com a edição do AI-5 (Ato Institucional nº5), 13.12.1968, as organizações da sociedade civil foram fechadas e muitas de suas lideranças perseguidas. Com os cineclubes, não foi diferente. Como o tema do debate é a memória de um período histórico, nosso recorte define o caráter da atividade cineclubista  e explicita as ações no período ditatorial, até o início da transição democrática.

Profª. Drª. Virgínia Gil - História da Arte UNIFESP
Tema: Arte Ativista e a Fotografia durante a última ditadura militar no Brasil
Resumo: A palestra tem como tema a Arte Ativista e a Fotografia durante a última ditadura militar no Brasil, no intento de situar a arte ativista em relação às instituições de arte, bem como à crítica de arte e a organização política. Trataremos de dois argumentos específicos: o primeiro a favor da arte ativista para refletir sobre o poder da arte, e o segundo sobre as origens da arte ativista contemporânea e alguns exemplos de estratégias e práticas artísticas nos anos 60 e 70 no Brasil.



QUARTA-FEIRA 18/05

15h às 18h (Anfiteatro) – Cine-debate do filme Arquitetura da Destruição (Undergångens arkitektur), Dir: Peter Cohen, Alemanha, 1989
Prof. Dr. Henry Burnett
Tema: A visão monumental da história segundo Nietzsche
Resumo: O comentário do filme de Peter Cohen será conduzido a partir de algumas notas sobre a II Consideração Extemporânea de Nietzsche, intitulada A utilidade e a desvantagem da história para a vida.

Prof. Dr. Francisco Machado - Filosofia UNIFESP 
Tema: Entre estetização da política e politização da arte: notas sobre o filme "Arquitetura da destruição" de Peter Cohen a partir de algumas posições benjaminianas.
Resumo: O filme "Arquitetura da Destruição" de Peter Cohen mostra a apropriação que o nazismo fez de certos estilos e técnicas da arte como propaganda política e legitimação da barbárie que instaurou. Esta complexa relação entre arte, propaganda e política no Terceiro Reich, bem como na República de Weimar que o antecedeu será comentada a partir de alguns conceitos benjaminianos.

19h às 22h (Anfiteatro) – mesa sobre a 29ª Bienal de São Paulo
Prof. Dr. Agnaldo Farias - FAUUSP
Tema: 29a. Bienal de São Paulo – Há sempre um copo de mar para um homem navegar ou a relação entre arte e política
Resumo: Apresentação dos fundamentos teóricos do projeto da 29ª Bienal, sua tradução na exposição sob a forma de projeto expográfico e seleção de artistas.

Mediação: Profª. Drª. Ana Hoffmann - História da Arte UNIFESP
Tema: A Bienal de Arte de São Paulo: algumas questões históricas



QUINTA-FEIRA 19/05 

15h às 18h (Pátio do campus) Oficina de stêncil com o CAHIS (Centro Acadêmico de História)

19h às 22h (Anfiteatro) – apresentação Elloar Guazzelli: Andando na contramão - 25 anos de trabalho com cinema, HQ e cartum
Pré estréia do filme: "Media Trainning"  
Duração: 11 minutos  
Sinopse: Na noite de natal, um telefonema da prisão de Abu Ghraib - no Iraque ocupado - tira o sossego de uma diretora de comunicação de um grande grupo multinacional.
Resumo (apresentação): Pretendo discorrer sobre meus 25 anos de trabalho profissional em diferentes expressões artísticas, como diretor de arte para cinema de animação, ilustrador e quadrinhista. Pretendo mostrar exemplos significativos desses trabalhos, ressaltando o caráter interdisciplinar dessas atividades, bem como traçando um panorama da situação dessas linguagens hoje no Brasil. Também pretendo mostrar uma parte da minha produção como artista plástico; trabalhos que de certa forma integram as experiências nas outras atividades profissionais, além de apresentar uma análise dos trabalhos pessoais ao longo de duas décadas de trabalho, relacionando com eventos sociais e políticos desse período.



SEXTA-FEIRA 20/05

16h às 18h (Anfiteatro) – Apresentação de trabalhos de alunos
Carlos Alexandre das Neves
Título: Imagética no centro de São Paulo: o caso dos grafites do Vale do Anhangabaú
Orientador: Prof. Dr. Jens Baumgarten
Curso: História – 9º termo
Resumo: O presente trabalho tem por finalidade analisar a comunicação urbana na paisagem de São Paulo a partir dos grafites feitos em redor do Teatro Municipal de São Paulo na ocasião da Virada Cultural de maio de 2009. Para tal as obras realizadas no referido evento foram devidamente catalogadas a fim de organizar um acervo que serve como base material tanto para o nosso trabalho como para pesquisas futuras. A partir dos grafites, o objeto de estudo e da análise do processo de urbanização de São Paulo ao longo do século XX, procuramos averiguar como a paisagem urbana se relaciona com o transeunte, especificamente o artista, servindo tanto de suporte como de inspiração para a realização de seu trabalho. Ainda o trabalho pergunta qual leitura podemos fazer dessa paisagem urbana por meio das próprias obras catalogadas.
Ao averiguar estes aspectos principais analisamos as formas e meios de comunicação como o artista interage com o observador a partir e através da sua obra inserida na paisagem urbana, tendo essa ao mesmo tempo como suporte e como inspiração, propondo ao observador uma reflexão em relação ao espaço urbano em que vive.

Mariane Tavares
Título: Poesia como crítica: Jorge de Sena sob ditadura e exílio
Orientadora: Profª. Drª. Paloma Vidal
Curso: Letras – 5º termo
Resumo: Jorge de Sena, poeta português do século XX, começa efetivamente a publicar poemas em Portugal, na década de 40, nos Cadernos de Poesia. Durante esse tempo, a ditadura portuguesa vigorava com uma política nacionalista baseada no lema "Deus, pátria e família", assim Oliveira Salazar detinha, em si, todo o poder, controlando a Igreja, o Estado e cada cidadão. Diante deste cenário, Jorge de Sena, que não foi reconhecido em sua pátria justamente por opor-se a esse regime, publica vários poemas criticando os valores ditatoriais e arcando com as conseqüências da repressão. Exilou-se no Brasil e posteriormente nos EUA.

Talita de Jesus Noronha Sanchez
Título: Produção Imagética Onírica na Espanha dos Filipes
Orientador: Prof. Dr. Luís Filipe Silvério Lima
Curso: História – 7º termo
Resumo: O objetivo inicial de nossa pesquisa é inventariar a produção pictórica sobre o topos onírico na Espanha dos Filipes. Com isso pretendemos identificar como, por que, e quem operava os discursos de sonho a fim de fazermos um reconhecimento do território semântico e imagético desse tema muito recorrente no seiscentos espanhol.

Wagner Pereira Silva
Título: A pena e o pincel no Reinado de Filipe IV: teatro e pintura sobre a Reconquista da Bahia (1625) em Espanha.
Orientador: Prof. Dr. Luís Filipe Silvério Lima
Curso: História – 7º termo
Resumo: Esta pesquisa pretende analisar diferentes representações artísticas (peças teatrais e pinturas), produzidas no século XVII em Espanha, sobre a Reconquista da Bahia, batalha contra os holandeses ocorrida em 1625 na colônia do Brasil.


19h às 22h (Anfiteatro) – mesa redonda
Felipe Chaimovich
Tema: Versalhes como obra de arte total
Resumo: A relação entre arte e poder na modernidade tem em Versalhes seu principal modelo. A compreensão do sentido político na concepção do castelo que sedia a corte francesa desde 1682 permite elucidar componentes que perduram até o presente na discussão sobre a obra de arte total.

Prof. Dr. Pedro Arantes - História da Arte UNIFESP
Tema: Dubai e Abu Dhabi: rentismo petroleiro e imobiliário no estado terminal da forma urbana
Resumo: Os Emirados Árabes foram, na última década, o paraíso de milionários e fundos de investimento que sustentaram a produção eufórica de obras exuberantes da “alta” arquitetura contemporânea. Ao mesmo tempo, tornou-se uma máquina de moer trabalhadores em condições de trabalho desumanos. Mike Davis resumiu esse “Paraíso do mal” como uma “verdadeira apoteose dos valores neoliberais do capitalismo contemporâneo”. E alcançaram o que para os conservadores americanos era apenas um sonho: construir “um oásis de livre iniciativa sem impostos de renda, sindicatos e partidos de oposição (não há eleições)”. A crise de 2008, contudo, reverteu parte da euforia, com moratória, obras interrompidas, edifícios vazios e fuga de trabalhadores – e deixou à vista as engrenagens dessa máquina infernal.

22h (Centro Acadêmico) – FESTA DO SHA-SHA-SHA!

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